filhos do acaso
São todos rafeirinhos, pequenos como os dedos dos pés, mais do que os dos pés e das mãos vezes três e com uns ombros maiores do que o que um corpinho daquele tamanho aguenta. São filhos do acaso, como o nosso encontro (de tantos outros).
Quando chega a noite não há quem coce as costas ao mundo. E as minhas mãos são janelas, para fazer delas o que o tempo deixar, conquistar-lhes os risos e as manhas.
Manhãs em flor, para quem as quiser regar de orvalhos.
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