terça-feira, junho 14

tão nosso



Começou na quinta com a ida a lisboa. De trasporte em trasporte fiz me chegar ao culturgest com a rosário, com a rosa e com a joana, onde encontramos o bárcia e a maria. fomos ver a ines a tocar contra-baixo. era música contemporâna. acima de tudo o resto (da música, das pessoas, do momento) gostei de ver o entusiasmo dela. gostei de sentir no que ela me dizia que valeu a pena. valeu a pena.
Acabei por encontrar a minha professora de piano russa do ano em que vivi em lisboa (1999) - vera belozorovich, tentando inventar o mínimo possivel.. - que depressa se lembrou de mim e me relembrou o meu repertório do tempo em que me deu aulas.
De lá seguimos para o bairro, onde encontrámos a ines melo e a catarina. Foi uma boa noite, entre sangrias e conversas cruzadas que acabou com um bom pão com chouriço (ou croissant com chocolate, para os que assim preferem) acabadinhos de fazer.
A estes seguiu-se ao regresso a casa, e uma noite de sonambolismos (“está fresquinho..” – caí da cama - “joana, podes vir!”). depois de almoço seguimos (eu ines sanchez e joana com o pai ao comando) de volta a invicta.

Já com a rosa e com a ines melo que chegou entretando de surpresa (adoro este nosso habito de fazermos surpresas uns aos outros..!) fizemos grande plano para a manhã do dia seguinte. Acordámos e estava mau tempo. Quero desde já deixar aqui expresso o meu mais sincero agradecimento (em nome de todo o grupo) á sra. dona rosa félix, visto que sem ela não teriamos descoberto o mau tempo que lá fora zumbia e estariamos, bem provavelmente, ainda na praia. Obrigada!
Dormimos até “tarde”, e tivemos a honra de receber o tiau (aproveito este momento bonito para anunciar que dentro em breve anunciaremos o nosso noivado.. talvez num dia de sol bonito em que os pássaros cantem mais alto.) e o nuneco, este segundo pela primeira vez.
Fomos para o palácio de cristal picnicar com (para além dos já referidos) o pedro costa, xico, té, rita, rita e joao, mais tarde ao som da grandôla. Sempre sempre em cantorias voltámos a casa para receber convidados e com o trabalho em equipa conseguimos deixar tudo pronto.
Jantar sem mãe, mas com tudo o resto. Danças em relvados, saltos, sorrisos, músicas conhecidas, músicas por conhecer, gente tão diferente.. tanta gente, e uma noite longa.

Já era domingo, e o tempo parecia passar em bicos-de-lã sorrateiros mas sem descanço.
Decidimos ir á praia mesmo com o tempo entre cá e lá e uma brisa que nos empurrava de volta a casa. Foi o primeiro banho do ano.
Tentativas de volley, moches alternados, sorrisos molhados em busca do sol que de longe a longe saí cá fora, sem medo das núvens cinzentas..!
Voltámos salgadinhos, prontos e desejosos por jantar. O tomás também cá ficou para jantar, e resolvemos re-abrir a pista de dança “O relvas”.
Mais uma noite dançante.

Segunda foi o dia das despedidas. Foi o dia dos filmes. Foi o dia de novas corridas. Foi o dia de últimos abraços. Foi o dia de um turbilhão de sentimentos. Foi o dia de vos ter cá. Foi o dia de vos ver ir para lá. Foi o dia de sentir mais do que nunca o silêncio de estar sozinho. Foi o dia de marcar o fim destes dias. Foi um bom dia. Acima de tudo, foi mais um dia nosso. Obrigada.

5 Comments:

Blogger I. said...

Falas em dias de semana enquanto a mim parecem-me apenas um optimo e longo dia convosco. As noites desaparecem para se tranformarem em dias...cheios, lindos, eufóricos e mais uma vez nossos.
Infelizmente fiquei viciada nos nossos hábitos e brincadeiras, por isso só consigo ver um Verão repleto destas novas coisas.
Obrigada manas campinhos.

P.S: Mais uma vez, Obrigada Rosa! Sem ti ainda estávamos na praia (:

1:20 da manhã  
Blogger Paris said...

Todos os dias foram mais que nossos. Entre o cá e o aí existe sempre uma vontade enorme de voar bem alto e de te levar connosco por palácios de cristal. Foram dias únicos, que começaram por gritar "everybody's gone to the party to have a really good time", acabando por cantar "so long, farwell"...Talvez a minha perda de peso se deva ao cheia que vim daí. Talvez por te trazer comigo.
Mas aí teria um peso bastante maior... que enche muito mais. Que enche de alegria, de música, de dança, e no fim de lágrimas. Que enche de saudades de mais.
Feliz? muito.
Temo-nos perto, de sorrisos que andam de mãos dadas.

1:22 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Apesar de ter tado convosco tao pouco tempo sinto-me mt feliz pelo tanto que vivi.. :)

10:07 da manhã  
Blogger um três de paus said...

tudo o que ja foi dito aqui ou sem ser por aqui, me tira as palavras da boca. dizer mais, nao quero. sinto.

10:23 da manhã  
Blogger Rosa Félix said...

ai, de nada! :D
pista de danca outra vez? e quem tinha os CDs??
tive pena de me vir embora a correr... a minha estadia compara-se a um ápice. Mas um ápice loongo e bom!
temos de reprtir, mas talvez so nas (minhas) férias. Agosto nos espera ;)
Que cato!

10:18 da tarde  

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