Ainda agora aqui chegado
meu cavalo já cansado
trago o peito enamorado
e a armadura em desalinho
minha espada, eu embainho
dai-me carne e dai-me vinho
sou guerreiro por quimera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Dai-me carne e dai-me vinho
dai-me uma mesa de pinho
estendei toalha de linho
onde estenderei os dedos
lede neles os enredos
das conquistas, dos degredos
assim eu contar pudera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Guerreiros são só pontos no horizonte
a monte
a monte
anda o guerreiro sem parar
a paz foi tudo o que ele foi buscar
guerra e paz
a par e passo
irmãs são
guerra e paz
a par e passo
vão
De cada vez que me conto
sei que me acrescento um ponto
um cavalo novo monto
e uma donzela arrebato
despedido do recato
vou de calma ao desacato
vou do pardal à pantera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Vou da calma ao desacato
de masmorras me resgato
colorido é o meu retrato
preto e branco meu caixilho
o que fazes tu, meu filho
outras guitarras dedilho
sou trovador por quimera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
E de meandro em meandro
vou-me circunnavegando
sob as estrelas buscando
o outro lado da busca
quase sempre o amor me ofusca
de uma forma doce e brusca
assim eu amar soubera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Retomado à vida o gosto
meu cavalo recomposto
no cabelo um fogo posto
novos fogos atravesso
desta forma me despeço
do fracasso e do sucesso
ladrões de quem os venera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Desta forma me despeço
a viagem recomeço
e se a casa não regresso
é que outras casas me abrigam
outros braços lá me amigam
minhas brigas desfatigam
como a luz na Primavera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
sérgio godinho
meu cavalo já cansado
trago o peito enamorado
e a armadura em desalinho
minha espada, eu embainho
dai-me carne e dai-me vinho
sou guerreiro por quimera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Dai-me carne e dai-me vinho
dai-me uma mesa de pinho
estendei toalha de linho
onde estenderei os dedos
lede neles os enredos
das conquistas, dos degredos
assim eu contar pudera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Guerreiros são só pontos no horizonte
a monte
a monte
anda o guerreiro sem parar
a paz foi tudo o que ele foi buscar
guerra e paz
a par e passo
irmãs são
guerra e paz
a par e passo
vão
De cada vez que me conto
sei que me acrescento um ponto
um cavalo novo monto
e uma donzela arrebato
despedido do recato
vou de calma ao desacato
vou do pardal à pantera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Vou da calma ao desacato
de masmorras me resgato
colorido é o meu retrato
preto e branco meu caixilho
o que fazes tu, meu filho
outras guitarras dedilho
sou trovador por quimera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
E de meandro em meandro
vou-me circunnavegando
sob as estrelas buscando
o outro lado da busca
quase sempre o amor me ofusca
de uma forma doce e brusca
assim eu amar soubera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Retomado à vida o gosto
meu cavalo recomposto
no cabelo um fogo posto
novos fogos atravesso
desta forma me despeço
do fracasso e do sucesso
ladrões de quem os venera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
Desta forma me despeço
a viagem recomeço
e se a casa não regresso
é que outras casas me abrigam
outros braços lá me amigam
minhas brigas desfatigam
como a luz na Primavera
era uma vez um rapaz
é vê-lo avançar
entre a guerra e a paz
sérgio godinho
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