quinta-feira, julho 12

filhos do acaso

São todos rafeirinhos, pequenos como os dedos dos pés, mais do que os dos pés e das mãos vezes três e com uns ombros maiores do que o que um corpinho daquele tamanho aguenta. São filhos do acaso, como o nosso encontro (de tantos outros). Quando chega a noite não há quem coce as costas ao mundo. E as minhas mãos são janelas, para fazer delas o que o tempo deixar, conquistar-lhes os risos e as manhas. Manhãs em flor, para quem as quiser regar de orvalhos.

quarta-feira, julho 11

sei onde mora a minha próxima rua.